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"Nós, os outros", foto Danton Valério |
O coreógrafo e dançarino Diego Gomes Dantas
-- perseguindo o sucesso
Durante
as 24 horas, a vida do coreógrafo Diego Gomes Dantas é muita agitada. Com
certeza, quando não está envolvido com os ensaios, está no computador , debruçado sobre a sua agenda (eletrônica) e projetos, e agarrado a um telefone. Recentemente, a sua labuta maior
se resumiu em fazer as malas, e se preparar para assumir um projeto da Cia de Jovem de Dança
de São José dos Campos, em São
Paulo. Agora, Se ele está galgando novos horizontes é porque tudo isso tem sido resultado de um trabalho exausto, e que
há muito vem sendo perseguido por ele.
No
pouco tempo que teve para atender a equipe da revista
eletrônica Cursor.com Educação, o
dançarino e coreógrafo Diego Dantas não só deixou suas impressões pessoais como
também nos passou alguns dados sobre a realidade do profissional de dança hoje
no Brasil, e o que tem de
perseguir para manter o desempenho esperado. O primeiro passo, segundo ele, para ingressar no mercado hoje, é procurar uma
escola de dança ou nos projetos sociais, e não esquecer de que atualmente, já existem excelentes universidades para
tal aprimoramento. Ele cita a Faculdade
Angel Vianna; Dep. de Arte Corporal da UFRJ, e a UniverCidade. O curso tem
duração de três anos e meio.
Entre
uma pergunta e outra, o coreógrafo Diego Dantas, revelou que o seu primeiro
passo para a dança se deu dentro de uma Igreja (aos 10
anos), durante uma festa de Páscoa na Ilha do Bom Jesus na Cidade
Universitária. A partir daí, perseguiu os
projetos de dança e não mais parou. Hoje tem 26 anos, formou-se pela Faculdade Angel Vianna, em Botafogo, já participou de vários projetos de dança clássica e
contemporânea, e recentemente está assumindo um companhia de dança jovem de São José dos Campos, em São Paulo. Uma outra agenda dele, o conduz
futuramente a projetos de dança na Mangueira – nesse projeto ele é convidado
pela conhecidíssima e famosa coreógrafa
Regina Miranda, com quem sempre atuou em vários palcos no Rio.
Perguntado
sobre os desafios hoje de um dançarino em seu dia a
dia, Diego Dantas deixa claro que, “
o profissional terá pela
frente a responsabilidade de conciliar a expressividade com a sua função, com a prática do dia
a dia (rotina), as aulas que
irá administrar, com os encontros, e com os trabalhos coreográficos que for
desenvolver”. No seu caso
hoje, o seu maior desafio é
organizar a expressividade e desenvolver algo mais coletivo. Segundo ele,
aquele que quer se profissionalizar tem que ser versátil e montar uma grade de
informações que permita essa qualidade.
Carla Odorizzi e Diego nos bastidores da Ópera Lucia di Lammermoor |
Ele observa
que as escolas publica ou privada poderiam ser o meio caminho desses jovens
hoje, que por vocação optam pela dança. Há muitas arestas a serem paradas, principalmente as
relacionadas a formalização do dançarino e ao incentivo. É preciso, segundo ele, que o dançarino tenha a sua profissão registrada em
carteira e o devido incentivo
assegurado. “Não só em São Paulo como também nas cidades do interior paulista,
se garante o devido
investimento aos referidos profissionais. O Rio está longe disso”,
Finaliza.