terça-feira, 25 de setembro de 2012

Professores de Inglês das escolas públicas farão estágio nos EUA

Professores de língua inglesa da rede pública de ensino farão treinamento nos Estados Unidos por seis semanas. É o que prevê a nova edição do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa, lançado na segunda-feira, 10, para levar àquele país 540 professores, de todas as unidades da Federação. As inscrições...
estarão abertas até 15 de outubro.

Esta edição do programa vai levar os professores a mais de 20 universidades norte-americanas. Podem participar profissionais brasileiros concursados, com estágio probatório concluído, que ministrem aula de língua inglesa na rede pública da educação básica. Os selecionados receberão ajuda de custo de U$ 500, alojamento no câmpus universitário, alimentação, seguro-saúde e passagens aéreas.

“O programa faz parte de um conjunto de ações para internacionalizar o ensino e a universidade brasileira”, afirma o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Almeida Guimarães. “Precisamos realizar essa revolução na educação, tornando nossos estudantes fluentes em mais de uma língua, e essa mudança deve começar nas escolas.”

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, destacou a experiência positiva de edições anteriores. “Tenho certeza de que não estamos realizando algo apenas pelos professores e seus alunos, mas por toda uma geração e nosso futuro”, salienta.

A parceria para a implementação das ações foi firmada por Guimarães e Shannon, pelo presidente do Conselho Diretor da Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright), John A. Matel, e pela diretora da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Distrito Federal, Olga Cristina Rocha de Freitas, representante do Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed).

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Americanos chegam para discutir Ciência sem Fronteiras

(Atualização/reparo)

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta sexta-feira,(dia  31), comitiva composta por representantes de 66 universidades norte-americanas, que estão no Brasil para participar da feira Education USA, que vai ser realizada em São Paulo na próxima semana. Liderada pelo vice-ministro de comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez, e acompanhada pelo embaixador daquele país no Brasil, Thomas Shannon, a delegação conversou com o ministro sobre o programa Ciência sem Fronteiras, que deverá enviar 101 mil bolsistas para universidades norte-americanas em quatro anos. 

Com forte tradição universitária e destaque em ciência, tecnologia e inovação, os Estados Unidos são uma das principais opções dos estudantes brasileiros que buscam bolsas de estudos no exterior pelo Ciência sem Fronteiras. “Os Estados Unidos são líderes no que diz respeito à educação de qualidade, principalmente nas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como as engenharias, tecnologias e ciência da computação”, afirmou o ministro. 

De acordo com Mercadante, a falta de domínio da língua inglesa é um obstáculo para muitos jovens que pretendem estudar fora do país. Para ultrapassar a barreira da língua, o Ministério da Educação vai aplicar cerca de 150 mil exames de proficiência em inglês para estudantes que podem pleitear as bolsas do programa. “A partir desse exame, vamos identificar os alunos que estão próximos de obter a aprovação e vamos dar prioridade a esses alunos, montando uma estrutura de oferta de cursos de inglês nas universidades federais”, disse. A iniciativa beneficiará entre sete e dez mil estudantes ainda neste segundo semestre. 

O ministro reafirmou o interesse do Brasil de apoiar o programa educacional dos Estados Unidos, que vai enviar à América Latina e Caribe 100 mil estudantes norte-americanos nos próximos 10 anos e com isso intensificar o intercâmbio educacional e científico entre os dois países. “Esses estudantes poderiam contribuir com o grande esforço que estamos fazendo para melhorar a proficiência dos nossos estudantes”, afirmou. 

Para Francisco Sánchez, o Ciência sem Fronteiras apresenta uma visão clara dos objetivos do governo brasileiro em relação ao futuro da sociedade do conhecimento do país. “Os Estados Unidos recebem, atualmente, 9 mil estudantes brasileiros, e esse número ainda é pequeno”, disse. Segundo ele, além do impacto imediato, o intercâmbio facilita a formação de jovens em boas universidades e, a longo prazo, estabelece vínculos, o que permite um conhecimento mais profundo entre os dois países.

Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

O programa estabelece a oferta de bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação, que poderão fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil. 

Fonte:MEC