quarta-feira, 21 de novembro de 2012

No domingo com Enade

A edição de 2012 do Exame Nacional de Estudantes (Enade) será aplicada no próximo domingo, 25, de 13h às 17h (horário de Brasília), em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Ao todo, 587.351 alunos concluintes de cursos de graduação ou tecnológicos, matriculados em 1.871 instituições de educação superior, estão habilitados para participar das provas.

A responsabilidade pela inscrição dos estudantes no Enade é das próprias instituições. Porém, o concluinte dos cursos avaliados em 2012 que não comparecer à prova no domingo, sem amparo pelos critérios de dispensa previstos nas portarias normativas nº 40/2007 e nº 6/2012, fica em situação irregular junto ao Enade e não poderá concluir o curso de graduação, já que o exame é componente curricular obrigatório.

O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem como objetivo contribuir para a avaliação dos cursos de graduação por meio da verificação das competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes em sua formação, em consonância com características do perfil profissional da área. Em 2012 serão avaliados os cursos de bacharelado em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, turismo, e os cursos superiores de tecnologia em gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sábado e domingo com o Enem

Os candidatos  do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 devem ficar atentos aos horários das provas em seus estados. Com o início do horário de verão, no domingo, 21, os relógios foram adiantados em uma hora em 11 estados. O Enem será realizado no sábado, 3, e no domingo, 4.

Recomenda-se aos inscritos que cheguem aos locais de prova com uma hora de antecedência. Para aqueles que farão as provas no Distrito Federal ou nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13 horas.

No Nordeste e nos estados do Amapá e Pará, os portões serão abertos às 11 horas e fechados às 12 do horário local. No Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, estados que agora estão duas horas atrás em relação a Brasília, os portões ficarão abertos das 10 às 11 horas.

Bahia, que em 2011 foi incluída no horário de verão, este ano não integra mais o grupo de estados que adiantaram o relógio em uma hora. A decisão foi publicada em decreto no Diário Oficial da União de 16 de outubro. 

É fundamental que os participantes do exame verifiquem com antecedência, na página do exame na internet, o local designado para a prova. Outra providência importante é conhecer previamente o trajeto até o local do exame. Nos dias de provas, os candidatos devem chegar a esse local até as 12 horas (de Brasília). 

Provas – O Enem terá quatro provas objetivas, com 45 questões cada uma, e a redação. No sábado, 3, serão aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. O tempo previsto é de 4h30. No domingo, 4, será a vez das provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias. Os candidatos terão 5h30 para a conclusão. 

Fonte MEC

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Escola do Futuro em marcha


No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.
Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.
Fonte: Portal do Professor  MEC