segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ideb aponta avanço positivo na educação

A educação brasileira avançou nos últimos anos. É o que aponta o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011. O Brasil, de acordo com os dados, atingiu as metas estabelecidas em todas as etapas do ensino básico — anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

Nos anos iniciais (segundo ao quinto), o Ideb nacional alcançou 5,0. Ultrapassou não só a meta para 2011 (de 4,6), como também a proposta para 2013, que era de 4,9. Nessa etapa do ensino, a oferta é prioritariamente das redes municipais, que concentram 11,13 milhões de matrículas, quase 80% do total. O Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal foi calculado em 5.222 municípios. A meta para 2011 foi alcançada por 4.060 deles (77,5%).

Em 2005, quando o Ideb foi calculado pela primeira vez, 57,55% das crianças nos anos iniciais estavam matriculadas em escolas municipais de redes de ensino com avaliação abaixo de 3,8 — média nacional de então. Com a evolução consistente do indicador nos últimos anos, o percentual caiu para 17,09% em 2011. Em 2005, mais de 7,1 milhões de crianças estudavam nas escolas com o Ideb mais baixo (até 3,8). Esse número caiu para 1,9 milhão em 2011. 

Com relação aos índices de avaliação mais elevados, ainda nos anos iniciais, consideradas as matrículas de redes municipais com Ideb acima da meta de 5,0, o registro era de 2,87% das crianças (cerca de 350 mil matrículas). Em 2011, o percentual saltou para 38,04%, com 4,2 milhões de estudantes acima da meta estabelecida.

Nos anos finais (sexto ao nono) do ensino fundamental, o Ideb nacional atingiu 4,1 em 2011 e ultrapassou a meta proposta, de 3,9. Considerada tão-somente a rede pública, o índice nacional chegou a 3,9 e também superou a meta, de 3,7.

Assim como nos anos iniciais, a evolução constante do Ideb nos anos finais do ensino fundamental garante o aumento da proporção de matrículas nas faixas de índice mais elevado. Em 2005, 56,20% dos estudantes da rede pública (7,5 milhões) concentravam-se em faixas de Ideb inferiores a 3,4. Em 2011, o percentual caiu para 26,59% (3,2 milhões de matrículas). Redes com Ideb acima de 4,5 atendiam pouco mais de 300 mil estudantes (2,44%). Agora, abrangem mais de 2 milhões (17,17% do total de matriculados).

De todos os municípios (cerca de 4,3 mil) submetidos à avaliação do Ideb para os anos finais do ensino fundamental, 62,5% atingiram as metas, que foram superadas também em todas as regiões do país.
Em termos nacionais, incluídos ensino público e particular, foi igualada em 2011 a meta para o ensino médio, de 3,7. O indicador é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual. 

Fonte  MEC

sábado, 11 de agosto de 2012

Mais Autonomia ao Ensino Público

Há pouco mais de um mês na presidência do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes Lima diz que as escolas públicas precisam conhecer e debater as diretrizes nacionais para o ensino médio, aprovadas em janeiro deste ano. “As diretrizes devem provocar a reação da escola”, diz ele, convencido de que a transformação da etapa final da educação básica no Brasil só se dará a partir de projetos político-pedagógicos criados pelas escolas públicas.  

“A educação se faz na escola, na sala de aula, na relação do aluno com o professor. Não adianta a gente imaginar que essa transformação vai ocorrer por meio de uma lei”, afirmou José Fernandes, em entrevista à Rede de Comunicadores da Educação. “Não dá para se fazer no Brasil uma receita única, rígida, que se aplica a todas as escolas e regiões. Temos de dar sinalizações, direcionamentos, e apostar no compromisso e na capacidade dos professores e das escolas”, acrescenta. 

"Esse papel norteador é das diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. A legislação dá autonomia para as escolas criarem seus projetos pedagógicos, mas, muitas vezes, elas não se sentem à vontade para essas mudanças ou não têm informações suficientes. As diretrizes devem provocar esse debate para que as escolas assumam o compromisso de melhorar a educação”, diz. O Ministério da Educação que envia ainda este ano as diretrizes para todas as escolas públicas.

Segundo o presidente do CNE, as diretrizes dão identidade ao ensino médio e destacam três eixos que devem ser trabalhados simultaneamente no ensino médio: a preparação para a continuidade dos estudos, a educação básica para o trabalho e conteúdos para o exercício da cidadania. “A escola deve dar conta dos conhecimentos científicos, mas as diretrizes deixam claro que não são únicos. É preciso tratar da relação entre as pessoas e com o meio ambiente”, explica. Por isso, a importância da formação continuada dos professores para a atualização de conteúdos.  

Para Fernandes Lima, o ensino médio no Brasil traz muitos desafios, como o grande número de conteúdos que acabam por engessar o currículo e inibir a capacidade criativa da escola. Nesse sentido, ele entende que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um direcionador, ao exigir mais raciocínio e menos memorização. “Os vestibulares sempre tiveram o objetivo de reprovar, o que obriga os alunos do ensino médio a estudar excesso de detalhes. Isso não é importante para a vida do estudante. Ele precisa aprender a gostar de estudar, a buscar o conhecimento.” 

Fonte: ASCOM

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Inscrições para o curso contra as drogas termina hoje

Educadores das escolas públicas dos municípios, Distrito Federal e estados podem se inscrever ainda na quinta edição do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas. A formação é parte do eixo prevenção do plano Crack, é Possível Vencer. O curso, parceria da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), atenderá até 70 mil educadores e é totalmente gratuito. A Universidade de Brasília (UnB) será responsável pela execução do projeto. Os professores do ensino fundamental ou médio, em exercício em unidades de ensino, devem se inscrever pela página do concurso na internet. Escolas que pactuaram no plano Crack, é Possível Vencer, centros de ensino que inscreverem membros da gestão administrativa ou pedagógica e escolas que participam de outros programas selecionados do MEC terão prioridade no preenchimento das vagas. As aulas acontecerão na modalidade a distância, entre agosto de 2012 e abril de 2013. Os educadores cursistas aprovados receberão Diploma de Curso de  Extensão Universitária, de carga horária de 180 horas, emitido pela UnB. Hoje é o último dia de inscrição.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ciência sem Fronteira abre inscrição na segunda

A partir da próxima segunda-feira (dia 6), estudantes de graduação podem se candidatar a bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras. Há vagas para cursos na Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro.

Somente para os Estados Unidos e Alemanha serão distribuídas 5.500 bolsas da Capes na modalidade sanduíche, que permite ao estudante fazer um ano do seu curso fora do país com aproveitamento dos créditos. ”Esse programa permite a formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço econômico do Brasil”, ressaltou o ministro Aloizio Mercadante no programa Hora da Educação, em 12 de julho, quando ele antecipou o lançamento de novas chamadas do Ciência sem Fronteiras.

Para se candidatar, o estudante deve estar matriculado em curso nas áreas definidas como estratégicas pelo Ciência sem Fronteiras; ter nacionalidade brasileira, ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto e apresentar o teste de proficiência na língua do país de destino. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas. Mais informações nas chamadas para cada país e na Cartilha com Informações de Apoio ao Estudante no Exterior.