segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando o hábito pela leitura começa cedo



Campo Grande - Na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o incentivo à leitura é uma preocupação constante e faz parte de diferentes projetos. A Roda de Leitura, realizada na Biblioteca Pedro José da Silva, é exemplo de projeto programado para estimular o hábito entre os 680 estudantes matriculados na instituição, da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental.

Segundo Analu Roncaglio Fernandes, funcionária da biblioteca, a Roda de Leitura é uma atividade pré-agendada, realizada com uma turma diferente a cada dia. Começa com a narração de uma história. Depois, os estudantes fazem leitura livre e escolhem um livro para ler em casa. Outro exemplo de projeto é a Roda do Meio Ambiente e Saúde, criada para incentivar a leitura, despertar a consciência ecológica e os cuidados com a saúde e o meio ambiente. Segundo Analu, um setor da biblioteca reúne livros, revistas, gibis e outras publicações sobre esses temas. O material está à disposição dos professores.

Um  outro projeto é a "A Sacola da Leitura". O nome vem do material, feito em tecido, usado para acondicionar a obra a ser levada pelo estudante para a leitura em casa. Na sacola vão também orientações para pais e responsáveis. A cada dia, três alunos de cada série podem escolher um livro, que deve ser devolvido à escola depois da leitura.

Gibi — A professora Mônica Inácio de Oliveira Prestes, que leciona nos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolveu vários projetos de estímulo à leitura nos 15 anos de atuação no magistério. Atualmente, tem trabalhado com o Projeto Gibi. “Uma vez por semana, os alunos vão à biblioteca, escolhem gibis de um tema único para toda a sala e os levam para ler em casa no fim de semana”, explica Mônica. Depois da leitura, cada estudante deve elaborar de três a cinco perguntas sobre a história para fazer aos colegas na sala de aula, de forma a gerar um debate sobre os temas.

Formada em pedagogia, com licenciatura plena em educação infantil e ensino fundamental e pós-graduação em mídias na educação e psicopedagogia clínica e institucional, Mônica trabalha também com o projeto Ciranda da Leitura. “Os alunos estão lendo, em média, oito livros da roda por mês, com um resultado significativo na melhoria da leitura e da escrita”, revela.

Nesse projeto, cada aluno escolhe duas obras. Depois, as troca com os colegas. Após a leitura, os estudantes relatam, recontam e ilustram o que leram e respondem a perguntas dos colegas. Algumas vezes, os familiares participam das atividades, ao recontar as histórias. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salão do Livro para Crianças já está aberto ao público

(Aguarde, Blog está sendo atualizado em suas configurações)

BOM DIA!

A programação da Multirio, empresa vinculada à Secretaria Municipal de Educação, desta semana (16 a 22 de abril), terá como destaque o Salão do Livro para Crianças e Jovens, em sua 14ª edição. Este ano, o evento comemora o 130º aniversário do escritor infanto-juvenil Monteiro Lobato. Na série Educação em Rede, Elizabeth Serra, diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, falou na abertura do evento sobre as comemorações dos 130 anos de nascimento do escritor. O programa foi apresentado na quarta-feira, dia 18, às 8h, no canal 14 da Net, com reapresentações na sexta-feira (dia 20) às 12h, e no sábado (dia 21), às 11h.

O Salão do Livro, em sua abertura (dia 18) contou com  visitação exclusiva para professores, . Como convidado especial, o professor teve acesso gratuito, visita orientada pelo salão por cerca de duas horas e participou  de um bate-papo com escritores. O evento acontece no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, entre os dias 18 e 29 de abril. A programação da Multirio na Net, inclui outras séries educativas e recreativas, apresentadas de segunda-feira a domingo, entre 7h30 e 21h, e na TV Bandeirantes, aos sábados e domingos das 9h às 10h.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pograma de assistência financeira escolar vai até 31 de outubro

Já está aberto o prazo para que municípios, estados, Distrito Federal e suas respectivas unidades de ensino façam a adesão ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Segundo a Resolução do FNDE nº 7/2012, publicada na última sexta-feira, dia 13, no Diário Oficial da União, o prazo para adesão vai até 31 de outubro. O sistema PDDEweb, que possibilita a adesão e a atualização cadastral dos participantes, está disponível no sítio eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Criado em 1995, o PDDE tem a finalidade de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas da rede pública de educação básica e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O objetivo é promover melhorias na infraestrutura física e pedagógica das unidades de ensino e incentivar a autogestão escolar.

Os recursos, que são repassados diretamente às escolas, destinam-se a pequenos reparos nas unidades de ensino e manutenção da infraestrutura do colégio, ou para a compra de material de consumo e de bens permanentes, como geladeira e fogão. Ao longo dos anos, novas ações foram incorporadas e, hoje, também promove a acessibilidade nas escolas públicas e financia a educação integral.

O orçamento do programa para este ano é de R$ 1,9 bilhão. No ano passado, o FNDE repassou mais de R$ 1,5 bilhão em benefício de mais de 137 mil escolas. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Feira Internacional Tecnológica de Reabilitação em SP

Projetos de acessibilidade desenvolvidos por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estarão expostos na 11ª edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que tem início na tarde desta quinta-feira, 12, e vai até domingo, 15, em São Paulo. De acordo com os organizadores, o evento deve atrair 48 mil visitantes. A entrada será gratuita.

A rede federal será representada por seis institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que apresentarão 12 projetos pedagógicos e de tecnologia acessível idealizados por estudantes, professores e pesquisadores, em cooperação com núcleos de atendimento a pessoas com necessidades educacionais específicas (Napnes). Os projetos foram desenvolvidos para atender estudantes com deficiência de instituições da rede federal.

Um dos projetos é o banco de recursos humanos acessível, desenvolvido pela Rede Nacional de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (Renapi), que congrega pesquisadores de tecnologia digital dos institutos federais. Por meio do banco, já em fase de testes, o profissional com deficiência pode procurar vagas de trabalho em empresas cadastradas no sistema integrado. Da mesma forma, as empresas podem usar o cadastro para oferecer eventuais vagas a profissionais com deficiência. “O banco tem como uma de suas metas subsidiar ações relacionadas à empregabilidade de pessoas com deficiência do Brasil”, explica Andrea Poletto Sonza, gerente do projeto de acessibilidade virtual da Renapi e assessora de educação inclusiva do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

Para facilitar a aprendizagem de alunos surdos em sala de aula, o Instituto Federal do Amazonas apresentará uma tabuada na língua brasileira de sinais (libras). Idealizada pela professora Mariê Pinto, da rede estadual de ensino, a tabuada em libras já está na terceira edição, publicada pelo instituto amazonense.

Segundo a professora, a ideia surgiu a partir da própria experiência em sala de aula, ao ensinar matemática a alunos surdos do ensino fundamental. “Eu era professora em uma escola de surdos de Parintins (AM) e ficava angustiada por não encontrar um material específico”, lembra. A tabuada também é adotada no ensino de alunos surdos do instituto.

A instituição amazonense também vai expor livro didático em libras para o ensino de espanhol. “O livro em espanhol tem toda a tradução e imagens adaptadas para o ensino dos estudantes surdos”, diz Dalmir Pacheco, coordenador do Napne local. “Ele é usado no instituto desde o ano passado.”

Em Pelotas, Rio Grande do Sul, alunos do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense desenvolveram uma cadeira de rodas motorizada, controlada por voz. De acordo com o professor de eletrônica Rafael Galli, que coordenou o desenvolvimento da pesquisa, o projeto partiu dos próprios estudantes, que integram núcleo de desenvolvimento tecnológico conhecido como Laboratório 14. “A ideia surgiu de quatro alunos, e dentro de nossas possibilidades desenvolvemos o protótipo”, afirma Galli. A cadeira obedece a cinco comandos básicos (esquerda, direita, para a frente, para trás e avançar).

Também exporão projetos de acessibilidade na Reatech os institutos federais do Ceará (tablet acessível, de baixo custo, para deficientes visuais), de Santa Catarina (protótipo para acessibilidade de cadeirantes à educação profissional) e Farroupilha (Memórias em Foco — exposição adaptada a pessoas com deficiência). 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Renda máxima para financiamento no ensino superior


O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu um limite de renda familiar para os interessados em financiar seus estudos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O rendimento familiar máximo bruto não poderá ser superior a dez salários mínimos, segundo as regras publicadas hoje (12) no Diário Oficial da União. Não havia critério de renda para que o estudante pudesse contratar o financiamento.
Nos casos em que o financiamento custear 75% da mensalidade do curso, a renda familiar mensal do aluno poderá ser de até quinze salários mínimos. Quando o financiamento for de 50% da mensalidade, o limite do rendimento mensal será de até 20 salários mínimos.
O programa financia a mensalidade de estudantes em instituições particulares de ensino superior. O aluno só começa a pagar a dívida depois da formatura. O financiamento pode ser solicitado em qualquer etapa do curso por meio do portal do Fies. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os agentes financeiros do programa.
O financiamento estudantil pode ser solicitado em qualquer etapa do curso e em qualquer mês. Desde que as inscrições foram abertas em 31 de janeiro deste ano, 42.734 contratos foram firmados e cerca de 25 mil estão em fase de preenchimento. Juros anuais de 3,4%, maior prazo de quitação, criação do Fundo de Operações de Crédito Educativo fazem parte das regras que desburocratizaram o Fies em 2010.


Desperdício de água ainda preocupa


Às vésperas da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), que discutirá em junho temas de sustentabilidade como a proteção dos recursos hídricos, a água ainda é um bem pouco valorizado no Rio de Janeiro, estado-sede do encontro.
De cada 100 litros de água tratada, 30 litros são desperdiçados entre a captação e o destino final, na torneira dos consumidores. A estimativa é do presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, que aponta como principais causadores de desperdício o furto de água, as perdas ao longo da rede e o erro de medição por hidrômetros antigos.
“Os dados [de perda de água] estão na ordem de 30% mas se reduziram profundamente segundo os últimos levantamentos. Nós temos hoje um combate muito forte à fraude, ao roubo e ao desvio da água”, disse Victer, durante a abertura de uma feira de empresas de saneamento.
Segundo números da Cedae, em 2007 o índice de desperdício era mais alto, na faixa dos 50%. Entre as ações que ajudaram a melhorar a situação estão as frequentes operações contra o furto. Nos últimos cinco anos foram flagradas em todo o estado cerca de 8 mil ligações clandestinas de água. O resultado foi o pagamento de R$ 20 milhões em multas e o encaminhamento dos responsáveis às delegacias de polícia.
O perfil dos fraudadores da rede de água foi um fator que chamou a atenção da companhia, que encontrou casos de grandes empresas, indústrias, condomínios de luxo e hospitais particulares.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Professor brasileiro em Harvard

O Brasil tem, a partir de agora, vaga permanente garantida em Harvard para um professor visitante por ano. O acordo que institui a medida foi assinado por representante da instituição e pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, nesta terça-feira, 10, no campus da universidade em Cambridge. A seleção dos professores será feita pela Capes.

"Queremos construir um Brasil do futuro e uma parte dele pode passar por Harvard", afirmou a presidenta Dilma Rousseff, que participou da cerimônia de assinatura do acordo. Para a presidenta, "as relações no campo da educação, ciência e tecnologia não podem ter fronteiras". Para Drew Faust, presidente de Harvard, cargo que equivale ao de reitora, este é um momento de grandes possibilidades para a educação superior nos dois países. "Trabalharemos para sustentar o progresso da educação", disse.

Na mesma oportunidade, a Capes firmou novo convênio com Harvard e com a Fundação Lemann para a ampliação do programa Ciência sem Fronteiras. Os acordos têm o objetivo de estabelecer projetos conjuntos de pesquisa, parcerias universitárias, intercâmbio de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, programas de treinamento de professores, formação em tecnologias educacionais, e de professor visitante.
Após o ato de assinatura dos acordos, a presidenta Dilma Rousseff proferiu palestra na Harvard Kennedy School of Government em que abordou assuntos referentes à educação em todos os seus níveis. "Com nossos esforços para reduzir a desigualdade na educação, o Brasil seguirá na trajetória para estar à altura dos desafios que se apresentam".




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terça-feira, 10 de abril de 2012

Nasa abre estágio a brasileiros

 “Astronauta.” Esta é a resposta de muitas crianças ao responder à pergunta “o que você quer ser quando crescer?” Enquanto para alguns esse imaginário se perde, à medida que crescem, o trabalho com tecnologias aeroespaciais acaba se tornando realidade para outros.  É o caso de Victor Adonno, um dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, que fará estágio no Goddard Space Flight Center, um laboratório de pesquisas espaciais da Nasa, agência espacial norte-americana, localizado em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. Adonno começará seu estágio na próxima semana. O estudante do curso de matemática está nos Estados Unidos desde janeiro, em intercâmbio na Catholic University of America.

O jovem de 21 anos acredita que a experiência o ajudará a ser especialista na área espacial e de astronomia. Quando voltar ao Brasil, em dezembro, e concluir o curso de graduação, Adonno pretende trabalhar na área acadêmica. Mas por enquanto, só se preocupa com seu atual “dever de casa”, segundo suas próprias palavras. “Sei que não vai ser fácil conciliar a universidade com o estágio, em duas instituições que exigem tão grande esforço, mas o retorno profissional que terei depois vai compensar”, ressalta.

Adonno e outros sete estudantes do Ciência sem Fronteiras, que serão seus colegas no estágio na Nasa, foram saudados nesta segunda feira, 9, em um dos painéis da Conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, na capital norte-americana. 

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), Jorge Guimarães, fez a abertura de uma das mesas de debate e reafirmou a importância das parcerias entre os governos brasileiro e norte-americano para a cooperação acadêmica. Já o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, explicou o funcionamento de testes como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CelpeBras), no âmbito do Ciência sem Fronteiras. Também presente ao evento, o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, ressaltou a contribuição do programa para a qualificação dos estudantes da educação superior brasileira. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Blog ajuda na aprendizagem

Professora na rede pública e particular da Grande Florianópolis desde 2006, Roberta Althoff Sumar leciona geografia para alunos do ensino fundamental e médio do Colégio Gardner, no município catarinense de São José. Também exerce a função de tutora presencial do curso de pedagogia a distância da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Criativa, Roberta, que tem graduação em licenciatura em geografia e especialização em gestão educacional e metodologia do ensino interdisciplinar, procura variar as atividades desenvolvidas na sala de aula, de modo a atrair a atenção dos estudantes para a disciplina. Assim, adota ferramentas tecnológicas, leitura de textos em conjunto com a turma, elaboração de esquemas no quadro, saídas de campo com a professora de ciências e também aulas expositivas.

“Apesar de estar atenta às novas tecnologias e ter recursos à disposição, uso muito o quadro e direciono os alunos a anotarem no caderno, com a data e o conteúdo de cada aula”, revela a professora. Ela considera isso fundamental no estudo individual dos alunos em casa.
Para Roberta, a geografia tem a missão de fazer o estudante compreender o mundo e seu papel nele, de modo a se tornar um cidadão critico e participativo. Segundo ela, é difícil mostrar a alunos com situação financeira privilegiada que eles têm responsabilidades com o Brasil. “Tenho dificuldades em fazer com que percebam seu papel na sociedade e o quanto são importantes nas transformações desse lugar”, enfatiza.

Desde 2007, ela mantém o blog Geoprofessora, com atividades de geografia e dicas para estudantes. É usado também como um arquivo pessoal de trabalho. “Gosto de divulgar as práticas de ensino que realizei, entre outras informações geográficas”, salienta.  Roberta recebe mensagens de professores do Brasil inteiro sobre prática de ensino de geografia e troca de experiências. “O blog, hoje, conta com mais de 1,6 milhão de acessos”, diz, entusiasmada. Em eleição promovida pelo Portal InfoEnem, o Geoprofessora ficou em terceiro lugar entre os 10 melhores blogs de geografia do país. “Fiquei muito feliz e com um compromisso ainda maior.” 

Os estudantes consultam o blog em busca de complemento das aulas e para responder aos desafios propostos. Cada turma tem um link, no qual a professora publica arquivos de aulas e atividades complementares e divulga outros links interessantes. “A cada trimestre, lanço uma questão; os estudantes têm de argumentar e postar a resposta”, explica. Na visão de Roberta, apesar de os alunos, muitas vezes, minimizarem a relevância da geografia diante de outras disciplinas, eles gostam da matéria e das aulas. “Converso muito com eles sobre isso, até porque a geografia contribui bastante na relação de assuntos, correlação de teoria e prática”, ressalta.

Todos os anos, ela desenvolve projetos sobre a América Latina em conjunto com as professoras Mônica Valéria Serena, de espanhol, e Ana Paula Vansuita, de história. Com esse propósito, os estudantes devem elaborar, sobre os países da região, telejornais que mostrem aspectos gerais, localização, fatos históricos marcantes e até mesmo a origem e características do subdesenvolvimento. O registro completo dos trabalhos realizados pode ser conferido em um blog específico, o projeto telejornal

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mestrado para professores de matemática tem 1.575 vagas

Atualmente 2500 professores fazem parte  do programa 
Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas. 
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais. O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa. 

Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta. 
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.  

As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Memórias e Resistência dos Trabalhadores em edição eletrônica


Está disponível para consulta na internet, a partir de hoje, o livro Arquivo, Memória e Resistência dos Trabalhadores no Campo e na Cidade, lançado na sexta-feira, no salão nobre do Arquivo Nacional, no centro do Rio de Janeiro. Com versão apenas eletrônica, a obra pode ser acessada nos portais doCentro de Documentação e Memória Sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Arquivo Nacional e do Centro de Referência Memórias Reveladas.
A obra contém 18 artigos sobre experiências de organização de trabalhadores a partir de arquivos sindicais, arquivos rurais, da Justiça trabalhista, e sobre a memória da resistência ao regime de exceção que o Brasil vivenciou de 1964 a 1985. Os artigos resultam de comunicações apresentadas no 2º Seminário Internacional O Mundo dos Trabalhadores e Seus Arquivos, promovido pelo Arquivo Nacional e pela CUT, realizado no ano passado, no Rio de Janeiro.
“Essa coletânea é um verdadeiro testemunho da importância dos arquivos para a compreensão da história da luta da classe trabalhadora”, avalia, na apresentação da obra, um dos organizadores, Antonio José Marques. Ele dividiu o trabalho com a pesquisadora Inez Terezinha Stampa. Segundo Marques, o livro certamente será de interesse para arquivistas, historiadores, documentaristas, bibliotecários, cientistas sociais e demais pesquisadores e estudantes com atuação na área dos arquivos operários, rurais e sindicais.
F. AG BR