quinta-feira, 12 de abril de 2012

Renda máxima para financiamento no ensino superior


O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu um limite de renda familiar para os interessados em financiar seus estudos por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O rendimento familiar máximo bruto não poderá ser superior a dez salários mínimos, segundo as regras publicadas hoje (12) no Diário Oficial da União. Não havia critério de renda para que o estudante pudesse contratar o financiamento.
Nos casos em que o financiamento custear 75% da mensalidade do curso, a renda familiar mensal do aluno poderá ser de até quinze salários mínimos. Quando o financiamento for de 50% da mensalidade, o limite do rendimento mensal será de até 20 salários mínimos.
O programa financia a mensalidade de estudantes em instituições particulares de ensino superior. O aluno só começa a pagar a dívida depois da formatura. O financiamento pode ser solicitado em qualquer etapa do curso por meio do portal do Fies. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os agentes financeiros do programa.
O financiamento estudantil pode ser solicitado em qualquer etapa do curso e em qualquer mês. Desde que as inscrições foram abertas em 31 de janeiro deste ano, 42.734 contratos foram firmados e cerca de 25 mil estão em fase de preenchimento. Juros anuais de 3,4%, maior prazo de quitação, criação do Fundo de Operações de Crédito Educativo fazem parte das regras que desburocratizaram o Fies em 2010.


Desperdício de água ainda preocupa


Às vésperas da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), que discutirá em junho temas de sustentabilidade como a proteção dos recursos hídricos, a água ainda é um bem pouco valorizado no Rio de Janeiro, estado-sede do encontro.
De cada 100 litros de água tratada, 30 litros são desperdiçados entre a captação e o destino final, na torneira dos consumidores. A estimativa é do presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, que aponta como principais causadores de desperdício o furto de água, as perdas ao longo da rede e o erro de medição por hidrômetros antigos.
“Os dados [de perda de água] estão na ordem de 30% mas se reduziram profundamente segundo os últimos levantamentos. Nós temos hoje um combate muito forte à fraude, ao roubo e ao desvio da água”, disse Victer, durante a abertura de uma feira de empresas de saneamento.
Segundo números da Cedae, em 2007 o índice de desperdício era mais alto, na faixa dos 50%. Entre as ações que ajudaram a melhorar a situação estão as frequentes operações contra o furto. Nos últimos cinco anos foram flagradas em todo o estado cerca de 8 mil ligações clandestinas de água. O resultado foi o pagamento de R$ 20 milhões em multas e o encaminhamento dos responsáveis às delegacias de polícia.
O perfil dos fraudadores da rede de água foi um fator que chamou a atenção da companhia, que encontrou casos de grandes empresas, indústrias, condomínios de luxo e hospitais particulares.